terça-feira, 22 de julho de 2008

A UNIDADE

A Consciência é uma, manifesta-se em muitos; por isso dizemos “eu”, “tu”, etc…
Todos os corpos são na Consciência. Exemplo: se eu sou escritor, numerosos livros estão potencialmente na minha pena.

Desde quando se deu conta de que você é?

Quando vivemos presos ao mental, essa atracção estará aqui para os outros.
Como o Absoluto, você está livre de todos os conceitos, incluindo o conceito primário “eu sou”; de repente, você foi apanhado no “ego Mental”. Quem fez isso? Não aconteceu espontaneamente?
A Essência não teve esse conceito no decorrer dos nove meses que vivemos na matriz. Medite neste estado de coisas; o conceito “eu sou” vem e vai espontaneamente. Surpreendentemente, quando aparece é aceite como real. Todas as ideias falsas subsequentes surgem dessa sensação de realidade no “ego mental”.

Com a acha do desapego, cortemos a árvore-universo de Tamas-Rajas-Satwa. (Substância, Energia, Inteligência).

Quando o Amor é posto numa acção, esta torna-se fácil de realizar. Isso não quer dizer que não existirão dificuldades, mas que estas últimas e em virtude do seu Amor, poderão ser ultrapassadas em harmonia.

É necessário compreender o carácter passageiro e relativo da vida neste mundo. Ibm Arabi (século XIII) fala da importância de “morrer antes de morrer” ou seja, que o verdadeiro procurador da LUZ, deve desprender-se das coisas e do próprio ego, “morrendo” assim para o mundo e para o elemento passional da alma.
Voltando conscientemente à ESSÊNCIA.

RAMALA SHIVA

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